Por: Miguel Midões
Em parceria com a Ecoteca de Macedo de Cavaleiros, a AJAM (Associação Juvenil de Artistas Macedenses) realizou, no Azibo, na Praia da Fraga da Pegada, na quinta-feira, um teatro de fantoches para explicar a origem da Barragem do Azibo.
Os mais novos associam a barragem às praias, mas a finalidade da sua construção foi a agricultura.
“Falar da temática das barragens e desta em particular é interessantíssimo. Estar um fantoche a contar a história da barragem do Azibo foi uma ideia interessante e acabou por resultar”.
Acácio Pradinhos, director artístico da AJAM, explica qual foi a estratégia para fazer passar a mensagem aos mais novos.
“Inventámos uma conversa entre dois velhotes há trinta anos. Foi apenas criar os fantoches, transformar a história em teatro e ensaiar os meninos”.
Rui Linhares, de 8 anos, confessa que não sabia a história do Azibo.
“Aprendi que dois lavradores quiseram fazer uma barragem porque tinham falta de água para as hortas e… não me lembro de mais nada. Aprendi tudo aqui hoje com este teatro.”
Márcia Carabineiro, utente da AJAM, refere que a principal dificuldade do teatro de fantoches reside na expressão.
“A nível de expressão o fantoche, como não as tem, somos nós que, gesticulando, temos que o fazer. Desta maneira, eles absorvem melhor a mensagem que lhes queremos transmitir”.
“Era uma vez uma barragem chamada Azibo” – uma peça de teatro de fantoches, encenada pela AJAM, em parceria com a Ecoteca de Macedo de Cavaleiros. Depois da Praia da Fraga da Pegada, esta sexta-feira o teatro decorre na Praia da Ribeira.
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