sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Assembleia unida pelo "NÃO" às portagens

Por: Miguel Midões

A Assembleia de Macedo de Cavaleiros foi unânime ao votar favoravelmente a moção da bancada social-democrata, que pretende formalizar uma posição em relação às portagens na futura Auto-Estrada Transmontana. Entendem os deputados que a medida será injusta para os transmontanos e danosa para o turismo regional.


Já na última Assembleia Municipal, o líder da bancada do PSD, José Madalena, tinha feito saber que a posição dos social-democratas do concelho em relação às portagens era de negação. Agora, a mesma bancada apelou à união de todas as forças políticas em torno desta questão e conseguiu. Votada a moção, passou com todo o plenário a votar favoravelmente.
Madalena sublinha o consenso a que se chegou no plenário em relação à injustiça das portagens.

“Hoje aproveitámos para formalizar a questão da nossa posição acerca deste assunto. Há um grande consenso nesta casa em relação ao facto de as portagens serem injustas para os transmontanos. Destaco o facto de sermos os últimos a beneficiar desta infra-estrutura e de a alternativa que nos oferecem estar muito degradada e ser muito sinuosa.”

A Estrada Nacional, que em alguns troços é já inclusive municipal, tem sido experimentada com os desvios feitos com o decorrer das obras. José Madalena sublinha que fica provado que a alternativa não existe.

“Fica provado que a alternativa, se é que alguém a considerou como tal, não existe. O governo deve ponderar bem esta questão. Não somos contra o utilizador-pagador, mas uma vez que o IP4 é destruído, o governo deve ponderar muito bem a introdução de portagens ao longo da A4”.

A mesma moção monstra o descontentamento e a apreensão com mais uma paragem nas obras da Auto-Estrada do Marão, que fará a ligação à Auto-Estrada Transmontana.

“Penso que esta paragem de 60 dias se vai traduzir em atrasos na conclusão da obra, e esperamos que a este atraso não se venham a suceder outros”.

A moção será enviada ao primeiro-ministro e ao Ministro da Economia.
O documento pede ainda que, na inevitabilidade de introduzir portagens, que estas sejam de custo reduzido.

Sem comentários:

Enviar um comentário